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2.
Arq. gastroenterol ; 35(4): 240-6, out.-dez. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-229376

RESUMO

É apresentada experiência no acompanhamento de 60 casos de doença de Crohn, de 1970 a 1998, na cidade de Juiz de Fora, MG, Estado da regiao Sudeste do Brasil, e analisada a epidemiologia da doença para melhor compreensao de seu comportamento. A incidência da doença aumentou acentuadamente nos últimos 28 anos. No grupo estudado, 53,3 por cento eram homens, 90 por cento brancos, 71,7 por cento nao-fumantes, 93,3 por cento nao alcoólicos e todos, exceto dois, residentes em área urbana; 58,3 por cento tiveram seus sintomas iniciados entre 11 e 30 anos de idade e 30 por cento estavam na Segunda década. Familiares com a doença de Crohn foram vistos em 6,7 por cento e os sintomas mais comuns observados ao início da doença foram: dor abdominal (78,3 por cento), diarréia (68,3 por cento), emagrecimento (26,7 por cento) e obstruçao intestinal ou peritonite localizada (15 por cento). O íleo estava acometido em 90 por cento e, em cinco casos (8,3 por cento), as lesoes eram restritas ao cólon. Dois pacientes faleceram por falta de resposta a qualquer esquema adotado no tratamento e tiveram sepse pós-operatória. O efeito de várias substâncias usadas no tratamento é descrito, tendo a prednisona se mostrado mais eficaz em controlar a atividade da doença. Outras drogas, como aminossalicilatos, metronidazol e imunomoduladores, sao também considerados como opçoes para se evitarem os efeitos colaterais do uso prolongdo dos corticosteróides. Sao também comentadas a evoluçao clínica, cirurgias e resposta aos diversos tratamentos adotados. Conclui-se que a incidência da doença de Crohn está aumentando no Brasil e, provavelmente, na América do Sul, antes considerada como regiao de baixa freqüência da doença.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doença de Crohn/epidemiologia , Idade de Início , Brasil , Doença de Crohn/complicações , Doença de Crohn/fisiopatologia , Incidência
3.
Arq. gastroenterol ; 34(4): 212-6, out.-dez. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209418

RESUMO

Estudo prospectivo sobre a biopsia hepática por punçäo, realizada em ambulatório, em pacientes portadores de hepatopatia crônica do ambulatório de Hepatologia do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG. Em 16 meses, 61 biopsias hepáticas ambulatoriais foram realizadas, utilizando a técnica descrita por Menghini. Os critérios de inclusäo utilizados foram aqueles estabelecidos pelo Comitê de Cuidados ao Paciente da Associaçäo Americana de Gastroenterologia. Ultra-sonografia abdominal era realizada antes e após a biópsia hepática ambulatorial. Os pacientes permaneciam no ambulatório por seis horas, sendo interrogados sobre a existência de dor e submetidos a controle clínico, com medida da pressäo e freqüência cardíaca. Após 24 horas, novo controle clínico, laboratorial e ultra-sonográfico era realizado. A principal complicaçäo foi a dor local ou em ombro direito, que ocorreu em 32 pacientes (52,5 por cento). A ultra-sonografia abdominal, realizada 24 horas após a biopsia, revelou hematoma de parede abdominal em apenas um paciente (1,8 por cento). Este estudo demonstra que a biopsia hepática por punçäo em ambulatório é um procedimento seguro, com baixa incidência de complicaçöes, desde que seja realizada de modo criterioso, por pessoal especializado e com controle clínico rigoroso.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto , Adolescente , Assistência Ambulatorial , Biópsia por Agulha , Hepatopatias/patologia , Biópsia por Agulha/efeitos adversos , Biópsia por Agulha/economia , Doença Crônica , Estudos Prospectivos
4.
Arq. gastroenterol ; 34(1): 7-11, jan.-mar. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-200074

RESUMO

Os autores descrevem sua experiência em estudo prospectivo, com a prevalência das parasitoses intestinais em pacientes com cirrose hepática admitidos no Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil, cujas fezes frescas foram examinadas pelos métodos de Hoffman-Pons-Janner, Baermann-Moraes e de Willis. Eles comparam os resultados dos exames de fezes com dois grupos controle e buscam uma relaçäo com a etiologia da cirrose. Uma prevalência mais alta de alguns parasitas foi observada na cirrose que em pessoas com outras doenças digestivas (Grupo I), principalmente para o Strongyloides stercoralis, encontrado em 40,2 por cento, sobretudo na cirrose alcoólica. Curiosamente, nenhum paciente do Grupo I, admitido no mesmo período, tinha estrongiloidíase. Um outro grupo, incluindo todas as pessoas que tiveram suas fezes examinadas no Hospital, tinha 1,91 por cento de infecçäo por aquele helminto (Grupo II). Uma comparaçäo é também feita com a prevalência em escolares com idade entre 7 e 14 anos, estudados oito anos antes (13,16 por cento). Outros parasitas foram também encontrados em diferente indidência entre aqueles com cirrose e os outros grupos, e os resultados säo apresentados. Concluem que a cirrose hepática deve ser incluída entre as condiçöes que aumentam o risco de infecçäo pelo Strongyloides stercoralis e atençäo deve ser reforçada quando do uso de corticosteróides ou imunomoduladores naqueles pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Criança , Intestinos/parasitologia , Cirrose Hepática/parasitologia , Doenças Parasitárias , Cirrose Hepática/complicações , Doenças Parasitárias/complicações , Prevalência , Estudos Prospectivos , Estrongiloidíase
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